Por
obra do destino, chega até a cidade um representante do Bragantino Futebol e Regatas
do Rio de Janeiro. Ele negocia a marcação de um jogo do Bragantino contra um
time local e precisa de hospedagem para jogadores e comissão técnica.
Conhecendo a pousada de Alzira e Rui, Fernando Luís decide pagar antecipadamente
metade do valor da hospedagem. Rui lembra-se de que algumas pessoas ligadas à
política local estavam para confirmar a estadia, porém Alzira convence o marido
a aceitar a proposta do dirigente do clube de futebol.
O cheque assinado por Fernando Luís é usado para pagar a dívida com o açougue e comprar ainda mais carne para os próximos dias, tendo a garantia que o cheque tem fundos, afinal é do Bragantino do Rio. O açougueiro, por sua vez, usa o cheque para pagar uma dívida, usando o mesmo argumento.
O diretor Ricardo Bravo, que também é roteirista do curta, atrai o espectador para uma divertida viagem do cheque pelas mãos de vários moradores da cidade. As atuações são excelentes, com um elenco que conta ainda com Zezé Polessa, Paulo José, Antonio Gonzalez, Julio Braga, Isaac Bernat, Ricardo Bravo, Renata Reis, Rodrigo Drippe, Alexandre Dacosta, Catarina Abdalla, Soraya Ravenle e Wendell Salles.
A fotografia, arte e trilha
sonora, auxilia na proximidade do espectador com a pequena cidade e parte de
sua rotina. A transmissão do rádio narra muito do que acontece na cidade, sobre
alguns personagens e como tudo se desenrola durante a viagem do cheque de mão
em mão.
O curta é de uma criatividade
incrível, mostrando como as relações interpessoais financeiras são resolvidas e
deixando uma dúvida no ar sobre quem realmente pagou a conta.
“Cheque-Mate” é um curta fluido,
com uma narrativa cativante e um desenvolvimento muito agradável. A produção
tem um humor especial e é muito cativante.
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