O Drama em curta-metragem acompanha o dia-a-dia de uma solitária mulher, que passa a receber misteriosas mensagens que são deixadas na porta de seu apartamento.
Os bilhetes, escritos à mão, a incomodam porque, além de invadir a sua privacidade, tocam em assuntos que mexem bastante com a sua cabeça, com o seu estado mental, emocional e psicológico.
“Singular” é uma maravilhosa jornada cinematográfica, onde
tudo acontece em praticamente um único ambiente e com a eficiente e talentosa
atuação de Priscylla Atanes.
Miguel Atanes, responsável por roteiro, direção, montagem e música, demonstra toda a sua qualidade ao extrair o máximo do texto e encaixando, gradativamente, os elementos que revelam o objetivo dos bilhetes misteriosos. Os elementos de Suspense e Mistério, são utilizados pontualmente, de forma a resolução é surpreendente e extremamente sensível.
“Singular” eleva o filme para além do que se vê em tela. O
filme traz uma proposta para uma reflexão totalmente relevante para os nossos
dias, nossos comportamentos, nossa realidade e a forma como vivemos. Muito
provavelmente, vários espectadores vão interpretar o filme de acordo com as suas
visões e, pra falar a verdade, todas essas interpretações são especialmente
importantes, porque cada pessoa enxerga o “seu mundo” através da sua lente.
Pode ser que muitos se identifiquem com a protagonista do filme e se depare com
um cotidiano parecido com o dela. E a proposta do filme é como uma sugestão
pessoal.
“Singular” é um filme impecável em todos os seus aspectos, seja na narrativa, na dramaticidade e nos elementos técnicos de produção. É um filme que vale ser visto e revisto de tempos em tempos, porque tem uma importante mensagem para todos nós.
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